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Mostrando postagens de julho, 2017

SMARTPHONES SEQUESTRAM CAPACIDADES COGNITIVAS

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Estar próximo a um smartphone reduz a capacidade cognitiva, mesmo quando o mesmo está desligado, mostra uma nova pesquisa da McCombs School of Business, da Universidade do Texas, em Austin (chefe da pesquisa: Adrian Ward, PhD). Foram feitos 2 estudos com cerca de 800 estudantes de graduação, os quais se envolveram em uma tarefa cognitiva com seus smartphones colocados perto e à vista, perto e fora da vista, ou em uma sala separada. Os pesquisadores descobriram que a mera presença de um smartphone afetou adversamente a capacidade cognitiva disponível, mesmo quando os participantes tiveram sucesso em manter a atenção, não estavam usando seu telefone e não relataram pensar no telefone. Estes efeitos cognitivos foram mais fortes em quem relatou maior dependência de smartphones. Os participantes foram distraídos não porque estavam recebendo notificações em seus smartphones, mas a mera presença do mesmo foi suficiente para reduzir sua capacidade cognitiva. "A proliferação de

PARECE QUE FOI DESCOBERTO O QUE CAUSA A ESQUIZOFRENIA

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Antes de qualquer coisa, vale lembrar que a esquizofrenia é um transtorno cerebral crônico que afeta aproximadamente 1% da população mundial. Quando está ativa, os sintomas podem incluir delírios, alucinações, problemas de pensamento e concentração e falta de motivação, e embora haja tratamentos, não há cura, e é por isso que o artigo abaixo se torna tão importante. Nova pesquisa identificou a causa dos problemas de fiação no cérebro, nas pessoas com esquizofrenia. Quando os pesquisadores transplantaram células cerebrais humanas de indivíduos diagnosticados com esquizofrenia de início infantil em camundongos, as redes de células nervosas do animal não amadureceram adequadamente e os ratos apresentaram os mesmos comportamentos anti-sociais e ansiosos observados em pessoas com a doença. "Os resultados deste estudo mostram que a disfunção das células gliais pode ser a base da esquizofrenia infantil", afirmou o neurologista Steve Goldman, MD, Ph.D., da U Rochester Medical C

NOVE MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA PODEM REDUZIR AS CHANCES DE VIR A TER DEMÊNCIA

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Um em cada três casos de demência poderia ser evitado se mais pessoas cuidassem de sua saúde cerebral ao longo da vida, de acordo com um estudo internacional na Lancet. Se continuarmos no pé em que estamos, em 2050 teremos cerca de 131 milhões de pessoas com demência, globalmente. Estima-se que existem 47 milhões de pessoas com a condição no momento. Nove fatores que contribuem para o risco de demência: Perda auditiva na meia-idade - responsável por 9% do risco Não completar o ensino secundário - 8% Fumar - 5% Não procurar tratamento precoce para depressão - 4% Inatividade física - 3% Isolamento social - 2% Pressão arterial alta - 2% Obesidade - 1% Diabetes tipo 2 - 1% Esses fatores de risco - que são descritos como potencialmente modificáveis - somam 35%. Os outros 65% parecem ser potencialmente não modificáveis. Embora a demência seja diagnosticada na velhice, as alterações cerebrais geralmente começam a se desenvolver muitos anos antes,segundo o autor principal

ÓLEO DE CBD: USOS, BENEFÍCIOS E RISCOS

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                        Ilustração da Cannabis sativa do séc 19(foto: Wikimedia Commons) O QUE É CBD é o nome de um composto encontrado na planta de cannabis. É um dos numerosos compostos encontrados na planta que se denominam canabinoides. Os pesquisadores têm analisado seus potenciais usos terapêuticos.Os óleos que contêm concentrações de CBD são conhecidos como óleo CBD, mas sua concentração e usos variam em diferentes óleos. CBD É MACONHA? Até recentemente, o composto mais conhecido em cannabis era o tetraidrocanabinol delta-9 (THC), que é o ingrediente mais ativo da maconha. A maconha contém THC e CBD, mas os compostos têm efeitos diferentes. O THC é bem conhecido pelo "barato" que altera a mente quando, dividido por calor, é introduzido no corpo (fumar o baseado ou comer biscoitinhos feitos com maconha). O CBD não é psicoativo. Isso significa que não altera a mente ou humor, ou estado de espírito de quem o usa. No entanto, parece produzir mudanças signifi

ESTUDO VINCULA PARASITAS INTESTINAIS A AUTORITARISMO

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Não vou fazer a piada óbvia de que, quem sustenta governos autoritários tem, literalmente, minhocas na cabeça. Apenas traduzi o artigo. No final, há os links para o artigo original e outros igualmente interessantes. A ameaça psicológica de parasitas pode levar as pessoas a suportarem  governos autoritários, de acordo com um crescente número de pesquisas radicais e controversas. Pode parecer absurdo, mas não parece tanto quando entendemos a teoria do parasita-estresse, a qual postula que, as pessoas que se desenvolvem em áreas infestadas de parasitas (definidas como qualquer organismo patogênico) pensam e se comportam de forma diferente para evitar a infecção. Elas tendem a ser menos abertas a estranhos,menos exploratórios e menos curiosas, ou seja, tem todos os traços que contradizem os valores progressivos. As explicações para as causas dos governos autoritários geralmente incluem recursos naturais exploráveis, desigualdade econômica, falta de cultura ou ramificações da retir

FATOS, MITOS E VERDADES SOBRE TOXICOLOGIA

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Hoje, só vou fazer propaganda, com muito orgulho, do trabalho sensacional de meu colega de turma, Dr. Flavio Zambrone, PhD, toxicologista. Abaixo, coloco a idéia e razão para tal projeto, assim como link para a página e o video explicativo. Precisávamos tanto disso! Drops é a primeira plataforma brasileira a selecionar e checar as notícias mais relevantes sobre os possíveis efeitos dos químicos que temos contato em nosso dia a dia. Através de um trabalho de pesquisa baseado no modelo jornalístico de fact checking, reunimos e disponibilizamos informações confiáveis sobre a ciência da toxicologia. Tudo com a dose certa de ciência. Com a facilidade e velocidade com a qual as notícias se propagam atualmente muitos mitos se criam a respeito da toxicologia. Ao identificar a necessidade de corrigir informações imprecisas e divulgar dados corretos sobre a ciência da toxicologia, o   Instituto Brasileiro de Toxicologia   (IBTox) cria o projeto Drops no início de 2017 VÍDEO INTRO